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Impermeabilização:
respondemos 10 dúvidas sobre o tema

Saiba quais são os cuidados que você deve ter na compra, aplicação e manutenção de produtos impermeabilizantes para evitar mofo, vazamentos e infiltrações na sua casa.

A impermeabilização de revestimentos e estruturas é uma medida importante em todo projeto de arquitetura para a boa preservação dos materiais. A água, o vapor e a umidade podem estragar os componentes, afetando a qualidade da edificação. Abaixo, reunimos as principais dúvidas sobre o tema e damos dicas para te ajudar na busca de impermeabilizantes para sua reforma. Confira:

1. O que é a impermeabilização e para que serve?

Pode ser definido como um conjunto de processos que tem a finalidade de proteger as construções contra a ação da água, do vapor, da umidade e de outros fluídos. 

2. Quais áreas devem ser impermeabilizadas?

Todas as áreas que terão contato direto com água precisam ser impermeabilizadas. Alguns exemplos: fachada, lavanderia, laje, banheiro, cozinha e quintal.

3. Quais problemas a falta de impermeabilização pode provocar?

Mofo, bolor, manchas em rodapés, bolhas de tinta nas paredes, infiltrações e vazamentos. “Isso pode criar um ambiente propício para problemas de saúde, principalmente em pessoas mais novas e idosos”, diz José. “Se você não trabalha bem a impermeabilização, no futuro terá que fazer uma manutenção e recuperação da estrutura, o que é sempre mais caro”.

4. Quais produtos existem para a impermeabilização?

São diversos produtos, como manta asfáltica, membranas de poliuretano, membrana acrílica, manta com acabamento aluminizado, entre outros. Existem produtos específicos para áreas internas e para áreas externas, como a argamassa polimérica, que impermeabiliza áreas em contato com a terra e não pode ficar exposta para não estragar.

5. Os produtos oferecem algum risco?

De acordo com o especialista da Kerakoll, existem variedades de impermeabilizantes ecocompatíveis, ou seja, que não agridem o meio ambiente e nem o aplicador. Hoje, o mercado já tem produtos que não emitem gases tóxicos, por exemplo. A ecocompatilidade prioriza o bem-estar do profissional que, a longo prazo, tem exposição contínua às substâncias; aos moradores, que podem entrar em contato com um impermeabilizante na área do box; e com a natureza, ele afirma. Garantimos que o produto, caso seja descartado, não irá contaminar a água, o solo ou o lençol freático.”

6. Quanto custa?

Segundo José, entre 1% e 3% do preço total da obra é usado na impermeabilização. É um valor muito pequeno para um longo benefício. Se você descuidar dessa parte, poderá gastar de 20% a 30% em recuperação. Ou seja, sai muito caro ter que refazer”, comenta.

7. Como aplicar impermeabilização?

Depende do produto. Há impermeabilizantes que são incorporados na argamassa ou no concreto. Os selantes de materiais rígidos, que são menos flexíveis, são como sistemas de pintura ou revestimento. O mais importante é procurar ajuda de profissionais especializados para evitar erros ou problemas na aplicação.

8. Qual o principal erro quando falamos de impermeabilização?

Não buscar apoio de especialistas é prejudicial para a obra. “Não adianta somente ir até a loja e pedir um produto específico. É preciso ter instrução de um profissional e se preocupar com a impermeabilização desde o início do projeto”, afirma. É comum a ocorrência de erros na aplicação direta dos produtos. Às vezes, para economizar, as pessoas usam menos produto que o recomendado. Mas isso pode diminuir a vida útil do impermeabilizante. Outra questão é o uso equivocado, com a aplicação do produto em locais errados e a falta de manutenção.

9. Quem é responsável pela impermeabilização?

No projeto, é recomendado ter a participação de um projetista de impermeabilização. O profissional vai garantir que outros sistemas da obra, como a parte hidráulica e estrutural, estarão compatíveis com a impermeabilização.

10. Como planejar a manutenção?

De acordo com José, muitos produtos têm garantia de cinco anos. A vida útil, que é o tempo de durabilidade e efetividade da impermeabilização, deve ser bem maior. E isso depende da realização de manutenções programas, que geralmente vem descritas no manual de uso de cada produto. Síndicos, por exemplo, devem ter cuidado ao assumir prédios novos. Eles precisam fazer a manutenção de todo o prédio, pois, se não fizerem uma manutenção programada, podem perder toda a garantia. No caso de residências menores, ele indica que as pessoas tomem cuidados simples, como retirar folhas secas de lajes e caixas d’água, limpar ralos para dar mais fluidez para a água e manter arejadas áreas que recebem bastante umidade.